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NOMES DE FAMÍLIAS CACONDENSES


Abrão; Brockelmann; Leal; Mendes; Peres; Santos; Aiello; Bruno; Fanuelli; Leite; Menezes; Perroni; Schmalsker; Candolato; Faria; Lelis; Mesquita; Pessoa; Scravoni; Almeida; Cantarelli; Ferreira; Lemes; Micílio; Pignoti; Seixas; Alves; Capalbo; Ferfoglia; Leonel; Modesto; Pinheiro; Semensato;Angelis; Carbonari ; Filardo; Lima; Fagoti ; Severino; Angerami; ; Fiorini; Limongi; Mongelli; Pioli; Scalli; Antonini; Carneiro; Flamínio; Liuzzi; Monteiro; Placco; Silva; Araujo; Cassiolato; Garcia; Lobo; Morais; Poli ; Sinisgali; Arimatéia; Castro; Garutti; Lorca; Moreira; Policici; Souza; Ávila; Chagas; Giffoni; Louzada; Navarro; Prado; Stracieri, Badolato; Cipolini; Gigante; Macedo; Nigro; Precioso; Tardelli, Barboni; Consentini; Gonçalves; Magalhães; Nogueira; Reinig; Tigani, Barbosa; Corpa; Gonzaga; Maia; Oliveira; Reis; Tobias; Basile; Costa; Guerci; Manzo; Olzon; Remédio; Tortorelli, Bastos; Coutinho; Guimarães; Marçal; Orrico; Restife; Trevisan, Berozi; Cristovam; Ielo; Maringoli; Otonicar; Ribeiro; Vargas, Biondi; Damasceno; Infantini; Marques; Paiva; Ribeiro do Vale; Vasconcelos, Bittencourt; Della Torre; Jorge; Panacci; Rossi; Vilas Boas, Bocamino; Dias; Junqueira; Martins; Paula; Rovani; Vitró; Borges; Dib; Kühl; Mathes; Pelegrini; Roza; Zani; Brazinel; Donabela; Lacerda; Mathias; Pena; Rubo; Zerbini; Briganti; Dutra; Laroca; Mazilli; Pereira; Sandoval; Zimerman; Quintela, Meira; Tomaz.....

EVOCAÇÕES

Além disso, existem palavras, nomes e lugares que povoam nossas mentes e trazem lembranças simpáticas, ou tristes, ou alegres, ou carregadas de paixão, ou saudade.

A usina do Paradouro, a Ponte Nova, as matinês do Cinema Velho com seus vibrantes seriados; as imensas brincadeiras de piques onde se podia esconder por toda a cidade, a Dona Chica, sempre de luto fechado, os enormes "fogos" de dreher durante os bailes; as enormes brigas com o pessoal "de fora" nos bailes; o Padre Pedro, o Mané Sacristão (eterno), o coreto da praça que não sobreviveu à sanha de paisagistas insensíveis, os meandros de buxinho da bela praça que foi destruída em nome de uma modernidade duvidosa e que transformou um belíssimo jardim em um deserto de concreto; a fonte luminosa que um dia foi linda; a biblioteca, onde a D. Licinia cuidava de livros pouco lidos; os pastéis da D. Etelvina na frente do cinema; as queijadinhas da confeitaria do Elpídio, o saudoso Líder Clube, União, Fenianos dos velhos tempos, Assembléia (quem estava lá se lembra...), o Bimbo da farmácia, Seu Táta e D. Tereza nos recreios do Colégio Fernando de Magalhães, a D. Licença do Grupo Escolar Dr. Cândido Lobo; o Coruja, as peladas no Buracão, a Landona, Neusa Gorda; o Calimério, os tipos populares que povoaram a infância de muita gente: Naturais *, Alcides Vela apavorado com o medo da morte, Luiza Louca e sua saia, o poeta Pedro Marco, Rolinha e Pedroso, Maria Pidonha ou Pidoncha, Tonho, Maria Borracha (que carregou no colo todo mundo, sempre com o mesmo modelito de roupa e sapatos!!!), Expressinho (veloz, cruzando a cidade para cima e para baixo), Arcanjo (um anjo), o Morelo...

* Naturais é Adolfo Lourenço de Souza, avô de Benedito Pedro Gomes.

Texto retirado de: http://www.metaportal.com.br/caconde/page10.html

 
 
 
Nhô Gonçalo e Nhá Maria

Dados Históricos e Artísticos

Cantores. Dupla sertaneja.

Arlindo Marques dos Santos, o Nhô Gonçalo - Caconde, SP-1920

Maria Francisca Marques, a Nhá Maria - Alfenas, MG-1927

Arlindo Marques era cantor de congadas e folias-de-reis. Em homenagem a seu santo de devoção adotou o nome artístico de Nhô Gonçalo. Formou dupla com sua mulher Maria Francisca, que passou a ser a Nhá Maria. Em 1948, passaram a cantar em rádio. Seu repertório era composto inicialmente de músicas de caráter religioso. Foram sucesso "Alegria de Nossa Senhora", "Visita a Nossa Senhora" e "Estrela do Oriente". Passando a trabalhar em circos, a dupla incorporou números humorísticos a seu repertório. Em 1952, gravaram o primeiro disco com o batuque "Oia a cobra grande" e a moda de viola "Alegria". Em 1954, começaram a percorrer circos da capital e do interior paulista acompanhados do Capitão Fortuna. Em 1955, gravaram "Peço licença", e o cateretê "Cachaça". Em 1957, gravaram pela Continental "Fala a verdade", de Nhô Gonçalo e Nhô Zé, e "Visita a Nossa Senhora". Em 1968, lançaram um LP com os antigos sucessos "Estrela do Oriente" e "Tristezas não pagam dívidas". Em 1970, regravaram o sucesso "Olha a cobra aí". Nos anos 1970, passaram a trabalhar em diversas emissoras de rádio, entre elas a Nacional e Aparecida de São Paulo e Bueno Brandão de Minas Gerais.

Obra

Alegria de Nossa Senhora (Nhô Gonçalo e Nhô Zé) • Cachaça (Nhô Gonçalo e Marumbi) • Desafio (Nhô Gonçalo) • Estrela do Oriente (Nhô Gonçalo) • Fala a verdade (Nhô Gonçalo e Nhô Zé) • Olha a cobra aí (Nhô Gonçalo) • Peço licença (Nhô Gonçalo e Sebastião Vitor) • Tristezas não pagam dívidas (Nhô Gonçalo) • Visita a Nossa Senhora (Nhô Gonçalo)

Discografia

Oia a cobra grande/Alegria (1952) RGE 78
Estrela do Oriente/Tristezas não pagam dívidas [S/D] CBS 78
Cachaça/Peço licença (1961) Orion 78